03 novembro 2006

E outra

Arquivo: Edição de 31-05-2006
SECÇÃO: Cromos da Bola
17 anos - PAÇO DOS NEGROS



André Tomé
André Tomé tem apenas 17 anos mas já é um médio ala direito de boa categoria. É muito jovem mas tem uma boa história para contar. Começou nas camadas jovens do União de Almeirim, passou depois para o Fazendense, e ainda como iniciado jogou no Cartaxo, então no nacional da categoria. Os cartaxeiros queriam que ele ali continuasse, mas o fazendense pediu a verba da formação para o desvincular. A equipa do Cartaxo não podia pagar e por isso André preferiu então jogar na equipa da sua terra, Paço dos Negros, que está a disputar o Campeonato do Inatel.
Como reagia se um adversário lhe cuspisse para cima?
Infelizmente essa é uma situação que acontece muitas vezes dentro de um campo de futebol. A mim nunca me aconteceu, por isso não sei como reagiria. Mas que é uma acção muito cobarde isso é.
Num jogo de futebol vale tudo para vencer?
Não vale tudo. É importante que nós jogadores estejamos o mais concentrados possível, e lutemos pela vitória, mas sempre de forma leal e correcta.
Tem algum jogo que recorde com intensidade?
Há um jogo que nunca mais vou esquecer na minha vida. Jogava nos iniciados do Cartaxo e defrontávamos o Sporting, equipa que acabou por ser a campeã nacional nesse ano, e eu marquei o primeiro golo do jogo, que acabámos por empatar 2-2.
Jogar num relvado é igual a jogar num pelado?
De forma nenhuma. Jogar num relvado é muito melhor para toda a gente. Para os jogadores, que podem usar melhor a sua técnica, para os treinadores, que podem exigir mais ao seu grupo de trabalho, e para os espectadores, que podem ver melhores espectáculos.
Como é a sua relação com os árbitros?
É bastante calma e afável. Nunca fui um jogador indisciplinado. Não discuto com os árbitros porque penso que tal como nós jogadores eles também vão para o campo com vontade de fazer o seu melhor.
Custa muito deixar de fazer outras coisas para treinar ou jogar aos domingos?
A mim não me custa mesmo nada. Porque jogar futebol é aquilo que eu mais gosto de fazer. Os treinos servem para criar um melhor colectivo e para mim são muito importantes.
Já teve alguma lesão grave?
Não tenho tido muitas lesões. A pior que tive e me obrigou a estar sem jogar durante um mês e meio, aconteceu fora do futebol. Espetei um pau num pé, tirei-o mas ficou um bocado lá dentro, a ferida fechou e depois teve que ser aberta para retirar o que ficou lá dentro.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Andre Calhambeque es um ganda grelo sabias?? beijinhos

5:03 da tarde  

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